quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

PROGRAMA DE CONTROLE DE HOMICÍDIOS FICA VIVO

O Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! é coordenado pela Superintendência de Prevenção à Criminalidade e tem como objetivo reduzir o número de homicídios favorecendo a organização comunitária e dos jovens. O trabalho alia ações preventivas, que mobilizam os jovens, entre 12 e 24 anos, das comunidades em oficinas educativas, culturais e profissionalizantes e de patrulhamento ostensivo feito pelo Grupamento Especializado de Áreas de Risco (Gepar) da Polícia Militar de Minas Gerais.



A implantação do Fica Vivo! já foi concluída em 6 comunidades de Belo Horizonte. Foram realizadas 552 oficinas e 2.439 atendimentos a jovens, reduzindo em 20% o número de homicídios nessas regiões.

Níveis de Intervenção:

Proteção Social: oferece suporte social e oportunidades de profissionalização, bem como lazer, educação e cultura aos jovens, intervindo inclusive nas questões relativas à comunicação com esse segmento, por meio do Núcleo de Referência do programa.

Intervenção Estratégica: tem como função ações conjuntas de órgãos de justiça, tais como: Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, dentre as quais destacam-se as repressivas.

Os núcleos de referência do Fica Vivo!

Os núcleos de referência do programa são espaços sociais dentro das comunidades para o atendimento de referência, realização de estudos de casos e diagnósticos sociais e individuais, estabelecimento de novas parcerias e atendimento direto a jovens envolvidos coma a criminalidade. Cada núcleo do programa oferece 20 oficinas, com a capacidade média de 20 alunos em cada.

O Fica Vivo! incentiva a participação de oficineiros das comunidades, implementando projetos elaborados por eles. Atualmente são 91 oficineiros e apenas 18 não são moradores das comunidades.

Núcleos do Fica Vivo! em Belo Horizonte:

Núcleo de Referência Alto Vera Cruz/Taquaril/Granja de Freitas
Coordenadores: Josiane e Alessandro
Endereço: Rua Antão Gonçalves, nº 60 Bairro Taquaril
Telefone: (31) 3483-2366
Oficinas

Núcleo de Referência Cabana do Pai Tomás
Coordenadores: Ana Dorotéia e Bernado
Endereço: Rua São Geraldo, nº 110
Telefone: (31) 3321-3447
Oficinas

Núcleo de Referência Morro das Pedras
Coordenadores: Liliane e Rosa
Endereço: Rua Cachoeira de Minas, nº 434
Telefone: (31) 3297-7915
Oficinas

Núcleo de Referência Pedreira Prado Lopes
Coordenadores: Daniela e Ricardo
Endereço: Rua Araribá, nº 285
Telefone: (31) 3422-5693
Oficinas

Núcleo de Referência Ribeiro de Abreu/Paulo VI
Coordenadores: Michele Duarte e Fídias
Endereço: Rua Feira de Santana, nº 12
Telefone:
Oficinas

PROJETO ALUNO DE TEMPO INTEGRAL

1- INTRODUÇÃO

Somos suscitados a buscar a credibilidade de que as ações do futuro projeto tenham como meta maior o atendimento ao aluno por ser ele sujeito e objeto central da ação educativa .

Pretendemos despertar a consciência de que a atividade educacional é de mais alta importância política , pois estamos visando formar ao aluno para o exercício da cidadania . Dar subsídios a ele para que seja um ser pensante, decisivo e autocrítico inserido na sociedade em que vive .

2 – JUSTIFICATIVA

A Escola Estadual Gastão da Cunha , através deste projeto pretende proporcionar momentos lúdicos , de interação e integração social , ajustando o sentimento de confiança e prepará-los para a formação humana e pleno exercício da cidadania , através de experiência alfabetizadora e do dia a dia .

3 – OBJETIVOS

· Despertar no aluno o gosto, interesse e importância da leitura e da escrita , para se posicionar como cidadão crítico e ativo, aprendendo a aprender , ser, fazer e conviver .

· Identificar os conhecimentos matemáticos para compreender e exercer um papel ativo na construção do seu conhecimento e na resolução de problemas.

· Desenvolver o pensamento criativo e educá-lo para a percepção do mundo e sensibilizar-se da pluralidade cultural .

· Valorizar a sua bagagem cotidiana .

· Valorizar o próprio corpo compreendendo que deva ter cuidados com a alimentação e higiene para uma qualidade de vida saudável .

· Facilitar a comunicação com o outro através da manifestação corporal , com dança , música , teatro e esporte .

· Estimular o trabalho em grupo para facilitar o convívio social e respeitar as diferenças individuais .

4 – PÚBLICO ALVO

Alunos da 2a. à 4a. séries e Alunos de 5a. á 8a. séries que apresentam dificuldades de aprendizagem e socialização ,

5 – ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS :

Promover :

· Oficinas de artesanato;

· Campeonatos esportivos – em várias modalidades;

· Danças/Teatros/Poesias/Músicas;

· Excursões Culturais e outras modalidades ;

· Trabalhar e sanar as dificuldades de cada aluno referente ao Português e a Matemática , usando cantinho de leituras, audiovisuais, jogos, contadores de histórias, estimulando assim , o interesse no aprender e fazer .

· Realizar mostras das atividades com a participação da comunidade

6 – CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE ALUNOS

· Escolaridade;

· Dificuldades nos conteúdos de Português e Matemática ;

· Dificuldades de socialização ,

7 – DIAGNÓSTICO INICIAL

Avaliação diagnóstica por níveis de aprendizagem

7 . 1 Instrumentos utilizados :

Testes variados (avaliação escrita e oral) . leitura e interpretação, portfólios , autoditado .

7.2 Alunos selecionados com o respectivo diagnóstico

Serão aqueles que apresentaram defasagem no processo ensino-aprendizagem conforme faixa etária .

8 – PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DURANTE O PROJETO

Envolvimento , compromisso , responsabilidade, participação da equipe na organização e no processo de avaliação do projeto .

Estabelecer uma avaliação contínua , observando a característica do aluno em sua faixa etária e as condições em que o processo ensino aprendizagem se concretiza .

Vítimas ou algozes?

Pare e pense por um minuto. Quando se debatem os preconceitos existentes no Brasil e no mundo, praticamente todas as pessoas concordam que ele existe. Experimente perguntar quem ja foi vitima de preconceito ? voce vera muitos bracos levantados. Agora, questione quem ja foi preconceituoso em relac?o a alguem. Surpresa! As pessoas n?o respondem sinceramente a essa ultima quest?o. Por que sera?

Quem explica e a doutora em Sociologia, mestre em Antropologia Social e professora da PUC do Rio de Janeiro, Sonia Maria Giacomini. ?A esse mecanismo, o estudioso Florestan Fernandes, buscando entender a cultura brasileira, chamou de ?o preconceito de ter preconceito?. Ou seja, como as pessoas n?o aceitam o fato de serem preconceituosas, o unico reconhecimento delas e na condic?o de vitimas.?

Entrando no ambiente escolar, percebe-se que muito tem sido discutido a respeito da melhor forma de inclus?o dos alunos. Luta-se para que sejam aceitos, bem educados, para que facam amizades na escola e consigam sofrer o menos possivel durante esse processo. Mas ?perai?, quantos professores negros lecionam na mesma escola que voce? Quantos professores com algum tipo de deficiencia s?o seus colegas de trabalho?

Quest?es como essas precisam ser feitas e respondidas para evitar o que Sonia chama de naturalizac?o do preconceito. ?Para enxergar o preconceito e realmente trabalha-lo s?o necessarias algumas tecnicas de reconhecimento de atitudes e comportamentos preconceituosos?, ensina. Como fazer isso? ?Exercicios e dinamicas de grupo em que prenoc?es e evitac?es fiquem evidenciadas podem ajudar?, diz ela. Na sua escola, eles podem ser desenvolvidos pela orientadora educacional ou pela psicologa escolar.

Quem partilha da mesma opini?o e a doutora em Antropologia e professora da Universidade de Brasilia, Cristina Patriota de Souza. De acordo com ela, precisa haver uma mudanca de mentalidade que n?o se efetua somente a partir de instruc?es teoricas dadas aos professores. ?E preciso que haja a experiencia, a convivencia com o diferente, para que percebamos que ele n?o e t?o diferente assim.?

Partindo desse principio, ela reitera que politicas de ac?o afirmativa ? como as cotas universitarias ? s?o medidas necessarias, ainda que em carater temporario, para alterar o espectro das hierarquias sociais.

Um discurso, outra realidade
Cristina afirma que, no Brasil, o preconceito geralmente e sutil. As vezes, se reflete em padr?es de beleza que valorizam tracos ?brancos?, como cabelos lisos e olhos claros. Outras vezes, aparece em forma de brincadeiras, piadas e apelidos. ?Mas ha tambem diferencas em termos de incentivo por parte de professores que, mesmo sem perceber, d?o mais ouvidos a alguns colegas do que a outros.? E essa diferenca de tratamento pode acontecer quando o funcionario em quest?o e negro, deficiente, esta acima do peso. Todas essas s?o formas de discriminac?o velada e, por isso, socialmente aceitas. Mas ainda assim caracterizam preconceito.

No que se refere ao preconceito voltado contra o negro, especificamente, Cristina explica que ele vem de herancas historicas que persistem porque as estruturas de poder n?o mudaram. ?Enquanto continuarmos dizendo que n?o deve existir racismo, e as posic?es de prestigio forem ocupadas somente por brancos, estaremos enviando duplas mensagens socializadoras?, alerta.

Ela destaca ainda que, como criancas aprendem mais com exemplos do que com palavras, e preciso fazer mais que simplesmente dizer que todos os grupos s?o iguais e merecem respeito. ?E necessario deixar que elas vejam negros, indigenas e deficientes ocupando posic?es em que suas ideias tenham repercuss?o.?

Carreira
Para o Frei David Santos, diretor da organizac?o n?o-governamental Educafro, a pior de todas as discriminac?es e a silenciosa, que so as estatisticas conseguem enxergar. Segundo ele, na USP, por exemplo, menos de 0,01% dos professores s?o afro-brasileiros. ?Tivemos um caso de um professor universitario negro que concluiu mestrado e se candidatou ao doutorado. Estranhamente, a banca examinadora decidiu que ele n?o tinha preparo para seguir a carreira. Por que? Pelo fato de ser negro??, questiona.

Talvez pelo fato de ser diferente, como a professora Luciana Teixeira de Farias, do Rio de Janeiro. Desde a infancia, ela convive com uma deficiencia fisica e conta que, no seu primeiro emprego em uma escola, foi muito bem recebida pela coordenadora. Apos algumas semanas de trabalho, porem, ela conheceu a diretora da instituic?o, que voltava de ferias. ?Ela n?o gostou nada de me ver em sala. Disse que os pais das criancas n?o aprovariam. No fim do semestre, me mandou embora com a justificativa de que precisava cortar custos?, conta Luciana.

Outro agravante da historia e que, para n?o chamar a atenc?o do Ministerio do Trabalho, a diretora demitiu tambem a irm? de Luciana. ?Essa diretora mandou uma carta de recomendac?o para outro colegio. Fiz teste la, fui contratada e trabalhei por quatro anos naquela escola.?

Quando perguntada sobre o tratamento que recebeu dos colegas e alunos, a professora e enfatica. ?A escola acolhe muito mais do que o comercio ou a rua. Nada e perfeito, mas sempre fui muito bem tratada, sempre me compreenderam e respeitaram. Quando senti o preconceito, n?o deixei que ele me paralisasse.?

As escondidas
Entretanto, ela afirma que o preconceito em relac?o ao deficiente e velado. ?As vezes, voce faz uma entrevista maravilhosa por telefone, a pessoa diz que voce tem todos os atributos para ser um profissional daquela empresa e no dia seguinte, quando voce vai ate a instituic?o para assinarem a sua carteira, eles dizem que a vaga ja esta preenchida.?

Sensac?o de estar sendo enganado como a sentida por Luciana tambem ja foi notada pelo professor Ivan de Oliveira Freitas, deficiente visual. ?Quando fui procurar emprego no Estado, n?o queriam me dar. Prestei concurso, passei, mas uma junta medica disse que eu era inapto ao cargo pretendido. O erro, na minha opini?o, acontece porque, normalmente, quem avalia essa tal condic?o n?o e quem trabalha na area.?

Ivan conta que, quando chegou a uma escola estadual, a diretora da instituic?o comecou a colocar diversos empecilhos para que ele assumisse as aulas. Os problemas listados por ela iam desde os degraus ate a lista de chamada. Quem venceu pelo cansaco foi ele, que ficou com o emprego. ?Superada essa fase, nunca senti preconceito nem de colegas nem de alunos. Ja fui superprotegido, mas nunca discriminado?, explica.

Ex-alunos professores
Tanto Luciana quanto Ivan convivem com as deficiencias que tem desde a infancia. A diferenca e que Ivan sente-se mais seguro agora, ao contrario da colega de profiss?o. Ele estudou em uma escola especial durante todo o ensino fundamental. Nessa fase, n?o enfrentou tantos preconceitos.

Entretanto, eles so se apresentaram quando Ivan foi cursar o ensino medio e a faculdade de Educac?o Fisica. Nessa epoca, ele recebeu apoio de alguns professores e colegas, mas notou como era dificil a vida de um estudante do ensino regular que n?o enxergava. ?Senti mais dificuldade em cursar Educac?o Fisica do que em lecionar porque tem professor que n?o sabe ditar, tem sempre que escrever o conteudo todo no quadro?, revolta-se ele. ?Hoje observo que os professores reclamam muito quando tem de dar aulas para alunos com algum tipo de deficiencia. Acredito que exista mais preconceito contra o estudante do que contra o professor deficiente.?

Como lidar com o diferente?
?Deixando de lado o medo de se aproximar? e a resposta unanime dos entrevistados. O professor Ivan afirma que, na maioria dos lugares por onde passou, no lugar do preconceito, o que ele mais sentiu foi uma superprotec?o, que n?o era destinada so a ele, mas a outros professores que tinham algum tipo de deficiencia. Segundo Ivan, com o tempo esse excesso de zelo vai sendo deixado de lado.

Alem disso, ele acredita que a pessoa faz o ambiente. ?Preciso ser um excelente profissional, caso contrario, com atitudes negativas posso fechar as portas para outros deficientes?, preocupa-se. ?Costumo dizer que tenho de ser 11, e n?o 10. Tenho de me superar a cada dia, ser ainda mais competente, mais profissional, para mostrar o quanto sou capaz.?

Mas por que sera que essa cobranca e t?o grande assim? Talvez por puro preconceito. Se voce e professor e convive tanto com pessoas que sofrem quanto com pessoas que praticam atos preconceituosos, a psicologa Ana Luisa Menezes, da Faculdade de Santa Cruz do Sul, tem uma dica para lhe dar. ?O professor deve refletir e nunca tratar o preconceito com mais preconceito. De nada adianta excluir um colega preconceituoso ou tratar de maneira diferente um aluno que age dessa forma. E preciso estar aberto ao dialogo, em todas as situac?es.?

O professor Ivan concorda que essa e a postura que precisa ser adotada pela maioria das pessoas que fazem parte das chamadas ?minorias? quando elas entram no mercado de trabalho. Isso porque o profissional precisa ser muito bom e ter bastante autoconfianca para conseguir continuar no emprego. ?Quando voce chega, os alunos lhe respeitam, mas passada a primeira fase, eles resolvem sacanear, fingem que est?o fazendo o exercicio e n?o fazem, ficam brincando. Por isso, eu sempre escolho um aluno para ser o monitor da turma, os meus olhos, e n?o me deixo abater?, afirma.

De acordo com o professor, esse trabalho acompanhado de muito dialogo em sala de aula faz a discriminac?o perder forca. Luciana, por sua vez, explica que quase nunca sofreu preconceito na sala de aula, mas isso porque, logo no inicio do ano, conta sua historia, explica o motivo daquela deficiencia e pede aos alunos que conversem com os pais em casa, estimulem a levar os irm?os menores para serem vacinados, a fim de impedir que eles sofram com as sequelas da poliomielite.

Ideia
A psicologa Ana Luisa de Menezes afirma que uma das formas de preconceito menos debatida e a das pessoas em relac?o a elas mesmas. Ela explica que, muitas vezes, a pessoa n?o se da conta que n?o se aceita, e e ai que entra o papel de quem esta por perto. ?Falando sobre o tema em conversas com os colegas, o professor abre as portas para que essa n?o-aceitac?o venha a tona, e, so assim, possa ser refletida e combatida?, acredita.

Uma historia de n?o-aceitac?o aconteceu em Santo Andre, S?o Paulo. Uma crianca negra, chamada Bia, que frequentava uma das creches da prefeitura, n?o gostava de seu cabelo. Por isso, sempre pedia que eles ficassem presos. No entanto, sentia dor cada vez que alguem ia prender seus cachos. Por isso, preferia que eles ficassem alisados e se irritava com a umidade, que trazia os cachos de volta.

De olho no desenvolvimento da crianca e com a intenc?o de anima-la, as professoras da creche fizeram um pequeno livro com ilustrac?es e colagens que contavam as historias que entristeciam Bia. O resultado final mostrou a beleza de uma forma diferente de ser que a aluna ainda n?o havia percebido. Dessa maneira, o problema se resolveu.

Talvez, professor, esteja na hora de voce ter com os seus colegas o mesmo cuidado que tem com os alunos, ja que e muito dificil trabalhar e se desenvolver sem contar com apoio de quem esta por perto. Como dar o primeiro passo? Trabalhando a valorizac?o da identidade de seus colegas, como as professoras de Bia fizeram.











O que você achou desta matéria?

A capoeira e os portadores de necessidades especiais

Por: Marcio Rodrigues dos Santos



Não me lembro bem quando comecei a me preocupar com essa “população especial”, só sei que em 1997, me inscrevi em um curso do Fitness Brasil daquele ano, no SESC Santos, denominado “Lazer e Recreação para Portadores de Necessidades Especiais”, Ministrado pelo Mestre em distúrbio do Movimento, professor de Educação Física e Psicopedagogo “Pérsio Luiz de Almeida”, vulgo “Negão”, tem esse apelido por trabalhar com deficientes auditivos que tinham dificuldade de pronunciar seu nome, e tornou-se um apelido fácil e cativante.



Naquela ocasião, o palestrante abordou várias maneiras motivantes de desenvolver um trabalho com esse tal público especial, de como deve ser a estratégia de tratamento e cuidados com vários tipos de deficiências, e seus comprometimentos, num segundo momento do curso, Professor Pérsio solicitou aos participantes que organizassem uma atividade com seu cotidiano em relação aos portadores de necessidades especiais. Naquele ano já lecionava em algumas escolas particulares, além do Grupo Amigo do Lar Pobre, e treinava a prática da capoeira ainda com o Contra-Mestre Fabião, no próprio SESC, por ser um dos alunos mais adiantados, e já ter ministrado algumas aulas, tinha fácil acesso aos Instrumentos musicais, foi aí que veio a idéia de realizar uma dinâmica com a capoeira e o deficiente visual, arrumei uma venda, armei um berimbau, chamei um dos participantes do curso, e através de explicações da postura corporal para a perfeita execução dos movimentos, solicitei à colega que se se movimenta em relação ao ritmo em que desenvolvia com a tonalidade do berimbau, em alguns momentos tocava o ritmo de Angola, com uma cadência mais lenta, e em outros momentos tocava “São Bento Grande, com uma cadência mais acelerada. Foi muito interessante, pois se percebia a facilidade para o ritmo, porém a dificuldade com a noção espacial, principalmente por se tratar de uma pessoa que não têm esse comprometimento, e de”. Repente se ver com essa dificuldade sem mais nem menos, e sendo assim, esse seria um dos objetivos específicos na prática da atividade.



“Mestre Pérsio”, me questionou se por um acaso se outros deficientes, no caso específico dos “paraplégicos poderiam participar, no momento respondi rápido que sim, através dos instrumentos musicais, que era uma vantagem da capoeira, o questionamento persistiu, e fui perguntado sobre a parte física, se haveria possibilidade, parei, pensei e respondi: - Acredito que cada lesão tem o seu nível de comprometimento, e deve ser estudado em conjunto com profissionais mais especializados, mas podemos adaptar em prol dos benefícios corporais que a capoeira pode oferecer”.



Aquele momento foi mágico, o cadeirante Luciano Marques, hoje presidente da ADIFISA (Ass. dos Deficientes Físicos de Santos), se jogou no chão e começamos a se movimentar nas palmas que todos do recinto iniciaram, e definitivamente “trocamos energia!”.



E isso que foi mais interessante, eu saí feliz por oferecer ao meu semelhante um estímulo para sua auto-estima, e a partir dali iniciei um Projeto com esse público especial, hoje atendo cerca de cem educandos, no Núcleo de Atendimento ao Portador de Necessidades Especiais, e na nossa Associação “Capoeira Escola”, é visível seus valores humanos bem desenvolvidos como a Humildade, Simplicidade, Amizade, e Amor, virtudes que não encontramos em nossa sociedade. Hoje contribuímos para sua auto-estima, e principalmente para a reorganização neurológica desses educandos.

Mato Grosso do Sul comemora Dia Mundial da Síndrome de Down com Dança e Capoeira

Mato Grosso do Sul comemora Dia Mundial da Síndrome de Down com Dança e Capoeira
Por Agora MS
21 de março de 2007
Translate text


Na Foto Cadeirante jogando Capoeira na APAEO Dia Mundial pela Síndrome de Down, comemorado dia (21/03), será marcado por atividades de conscientização e disseminação do conhecimento da síndrome em Campo Grande (MS). Para celebrar a data, Uma Rede de Supermercados em parceria com a Escola de Desenvolvimento Especial Juliano F. Varela, especializada em acolher portadores da Síndrome de Down, realiza pela primeira vez na Capital uma festa especial com apresentações de danças e distribuição de folders educativos.

A coordenadora pedagógica da escola, Roberta Navarrete Ribeiro, explica que na ocasião cerca de 80 alunos da Escola Juliano Varela apresentará ao público campo-grandense habilidades na capoeira e na dança do ventre. “Eles também estarão entregando folhetos informativos sobre as atividades desenvolvidas pela Escola Juliano Varela e sobre a importância da inclusão social”, ressalta a coordenadora.

Atualmente, a Escola Juliano Varela atende cerca de 120 alunos com os programas de estimulação precoce, educação infantil e ensino fundamental, atividades extras curriculares, como a capoeira, educação no trânsito e inserção no mercado de trabalho, além do grupo de dança formado pelos alunos da escola. Ela é mantida através de doações e de convênios com o governo federal, estadual, municipal e doações de empresas e particulares.
Síndrome de Down

O Dia Mundial da Síndrome de Down foi escolhido pela Associação Internacional Down Syndrome International, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 (21/3) que as pessoas com síndrome de Down possuem. A síndrome de Down não é um defeito nem uma doença. É uma ocorrência genética natural, que no Brasil acontece em 1 a cada 700 nascimentos e está presente em todas as raças. Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente.
O material genético em excesso (localizado no par de número 21) altera o desenvolvimento regular da criança. Os efeitos do material extra variam enormemente de indivíduo para indivíduo, mas pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxados, o bebê ser mais molinho e o desenvolvimento em geral se dar em um ritmo mais lento. Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com síndrome de Down têm rompido muitas barreiras.
Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade.

http://www.agorams.com.br
Recomendar este Artigo...



Leia Também: Artigos Relacionados
Nenhum Item Relatado
Navegação: Item de Conteúdo

Item Anterior: AACD incentiva pacientes a praticar esportes e Capoeira.



Próximo Item: Capoeira & APAE - Projeto APAEXOEIRA.

Capoeira é aliada no tratamento de deficientes físicos em S. José

São José dos Campos
Entidades de São José dos Campos que cuidam de portadores de deficiências múltiplas estão adotando a capoeira como método alternativo de tratamento para seus pacientes. O projeto "Capoeira para Pessoas com Necessidades Especiais" desenvolvido há seis anos pelo grupo Caxinguelê atende a oito instituições e cerca de 110 alunos na cidade.

O exercício, além de melhorar a coordenação motora e as condições musculares dos alunos, ainda promove a socialização e desperta a auto-estima, segundo análise de especialistas.

Na Comunidade Francisca Júlia, onde 40 pessoas praticam capoeira, foi possível reduzir a quantidade de medicamentos por conta da melhora nas condições psíquicas dos pacientes.

"É claro que não há como substituir os remédios porque existe um problema neurológico. Mas a capoeira ajuda na recuperação do paciente e faz com que o cérebro saia da letargia e seja obrigado a aprender", explicou a professora de educação física do hospital, Zélia Cristina dos Santos.

A capoeira tem efeito diferenciado para cada tipo de deficiência, de acordo com o professor Marcelo Ribeiro dos Santos, o Marajó, que cooderna o projeto com um grupo de mais 11 amigos.

Segundo ele, no caso dos deficientes visuais, por exemplo, a intenção dos exercícios é desenvolver o tato e a percepção do som. Nos que possuem problemas mentais, o objetivo é melhorar a coordenação motora.

AMIZADES - Na Sorri de São José, o paciente Hermes Arruda, 34, que possui deficiência mental leve, explica que a capoeira estimula o corpo e o ajuda a fazer amizades. "Fiquei mais animado e mais rápido no trabalho também. A capoeira não faz mal e praticar esporte é saudável", confirma.


--------------------------------------------------------------------------------

TRABALHO PORTADORES

SAÚDE & CAPOEIRA

--------------------------------------------------------------------------------


A capoeira traz muitos benefícios ao praticante pois a medida em que o capoeirista mais pratica essa nossa arte ele mais se sincroniza com os movimentos preparando gradativamente seu corpo para essa luta. Além da parte física a capoeira é um esporte que conta com a musicalidade que cativa o praticante. É muito oportuno lembrar que no início da prática o desportista se vê deslumbrado mediante um tão vasto universo de movimentos a serem praticados e devido a isso e aos movimentos iniciais serem mais simples o novo capoeirista evolui rapidamente se empolgando com a prática deste esporte pelo menos até seu primeiro ano de treino, quando os movimentos vão se tornando cada vez mais complexos e sua evolução se torna visualmente mais lenta.

É devido a todas estas vantagens que o novo capoeirista se impressiona e a capoeira torna-se como um vício que neste instante pode assumir uma lacuna importante na vida da criança, jovem e adolescente. Essa lacuna é rapidamente preenchida pela prática da capoeira evitando a ociosidade que de um modo geral é ruim pois no tempo vago que o adolescente procura ou é na maioria das vezes induzido a prática de atividades negativas a sua evolução como cidadão e ser humano. Para as crianças deficientes é um excelente modo de introduzí-las a sociedade devido a sua posição no grupo de capoeira por sua graduação e sua aceitação pelos outros componentes do grupo. O deficiente mais que qualquer um sofre uma evolução psicomotora incrível e sente-se confortado por sua importância como um componente de um todo que seria o grupo de seus novos amigos, do grupo de capoeira. Para a criança carente e de rua que em sua maioria aprendeu em toda a sua vida praticamente a violência devido ao excesso de ociosidade, a capoeira vai preencher este tempo livre, trazer nova perspectiva de uma futura profissão e consequentemente um lugar na sociedade além de mostrar através do relacionamento dos componentes de seu novo grupo de capoeira a amizade, o amor, o companheirismo e na pior das hipóteses a tolerância. É por isso que cada vez mais os capoeiristas se conscientizam que a violência só denigre nossa arte capoeira e que um dos bens que esta luta nos traz a saúde é o bom relacionamento com outras pessoas através de um sorriso, um abraço ou um aperto de mão que muitas vezes nunca ocorreriam, devido a distância social, econômica e cultural de muitos dos componentes de um grupo de capoeira.

A prática do esporte como a capoeira gera aumento da produção de endorfina (substância própria do nosso corpo) que reduz o efeito analgésico, excitante e tranquilizante estimulando sempre a constante prática do exercício. Diferente dos outros esportes anaeróbicos, além da hipertrofia muscular, associado a isso, a prática da capoeira aumenta a flexibilidade e alongamento da musculatura, trazendo agilidade ao praticante. A capoeira também gera uma melhora da "performance" cárdio-respiratória, desenvolvendo a musculatura cardíaca e aumentando a capacidade pulmonar, ou seja gerando uma maior resistência aeróbica ao praticante.
A prática desta luta deve ocorrer com certa cautela a partir de simples práticas profiláticas a contusões e problemas mais sérios. Isso pode ocorrer através de prévias avaliações físicas feitas por um médico para detectar patologias em potencial que podem se agravar. É muito importante também existir o estímulo do professor e mestre de capoeira da prática do aquecimento e alongamento antes de se iníciar o treino da capoeira propriamente dita.

A capoeira é um esporte completo devido a tudo descrito anteriormente no texto que pode ser resumido em duas palavras: sincronia e equilíbrio de todas as funções vitais que é sempre estimulado pela prática deste esporte. O capoeirista para aprender um novo golpe ou movimento precisa desenvolver o uso sincronizado de vários grupos musculares simultaneamente o que vai viabilizar o uso destes também em práticas corriqueiras no dia a dia do praticante diferentemente do praticante de musculação que trabalha isoladamente cada função muscular. Por outro lado, deve-se ter muito cuidado pois a prática indevida pode gerar lesões musculares bem como articulares, muitas vezes irreversíveis que podem acarretar prejuízos ao praticante pelo resto da vida.

CAPOEIRA SEM FRONTEIRAS

Escrito por: Fernando Cássio Orso Alves - Monitor Atrazado,em:20-02-2006 23:00
Acessos: 2142




Translate text

Em uma destas voltas ao mundo na Rod@ Digital, encontrei um video sugerido por um amigo cujo título por sí só já fala tudo... (Capoeira, vivendo sem barreiras) porém é preciso assistir ao video para sentir a verdadeira força e a emoção da superação, da alegria de viver... da CAPOEIRA...

Dentro deste espírito fica a sugestão do video: Capoeira, vivendo sem barreiras e para uma maior compreensão deste tema temos uma seção totalmente dedicada a Capoeira sem Fronteiras, a Capoeira para Portadores de Necessidades Especiais.

Abaixo a matéria que deu ínicio a esta seção em Fevereiro de 2006.

Meus agradecimentos a todos que lutam e trabalham com estas fantasticas pessoas...


Aqueles que conhecem a capoeira, sabem do que ela é capaz. A capoeira é jogo, luta, dança, brincadeira e filosofia.
Como diz Mestre Paulo, “... capoeira é o único esporte que tem a sua própria música. É a única luta em que o homem luta com a mulher e o velho com a criança”. Além disso, como diz Mestre Mão Branca, “... os opostos se atraem, o rico e o pobre, o preto e o branco”.

Não só eu, mas muitos outros capoeiristas acreditam que a capoeira é mágica, e a sua maior magia esta na brincadeira de forma lúdica e principalmente pelo seu processo de inclusão.


Ao ouvir falar em inclusão, a primeira coisa que nos vem na mente é de um rico abraçando orgulhosamente um pobre, ou ainda, um negro recebendo o agradecimento de um branco. Hoje existem alguns mestres e professores de capoeira, fazendo mais pela capoeira. Fiquei encantado ao ver na edição N° 31 da revista PRATICANDO CAPOEIRA, a foto de um capoeirista fazendo um peão de cabeça, esse capoeirista tem as duas pernas e o braço direito amputados. Então aproveito para parabenizar o Mestre Alemão e o Mestrando Anghola por este trabalho.

Existem muitos outros capoeiristas fazendo esse tipo de trabalho, é o caso do grande Mestre ceará de Florianopolis – SC e ainda do Monitor Cascavel também faz um trabalho em Florianópolis – SC. Eu atualmente, sou Monitor de Capoeira e já estou fazendo um trabalho seguindo a mesma linha de raciocínio.

A pouco mais de 1 (um) ano, comecei a dar aula de educação física particular e voluntariamente para um aluno cadeirante. Após assistir uma palestra com Steven (da Associação Desportiva para Deficiente), passei a me interessar mais por esse assunto, então iniciei esse trabalho com esse aluno cadeirante, e além de outras modalidades tradicionais, procurei adaptar a capoeira para cadeira de rodas.
Hoje, esse aluno (Bira), é um dos únicos capoeiristas de Santa Catarina a jogar capoeira na cadeira de roda, isso é motivo de muito orgulho, atualmente venho realizando trabalho com alunos deficientes mentais na APAE de minha cidade, tenho poucos alunos praticando capoeira, mas é notável o resultado. No futuro ainda pretendo fazer um trabalho de capoeira para deficientes visuais, assim como Mestre Mancha vem fazendo em sua cidade.

Não estou aqui para me promover com este assunto, muito pelo contrário o que quero dizer a todos, é que não tive nenhum curso específico que me ensinasse uma maneira que deveria trabalhar com alunos com necessidades especiais. O que foi preciso, necessariamente de calma e observação dos movimentos. Um paraplégico não tem movimento de membros inferiores, porém ele poderá fazer maior movimentação com os braços, e ainda usar a própria cadeira como seu corpo. No meu caso tento mostrar para meu aluno que o apoio dos pés pode representar os pés, quando esse vier em movimento circular tocando em minha perna esta simbolizando uma rasteira, e assim sucessivamente. Para este trabalho, usei a capoeira de Angola como base, e o mesmo eu farei no futuro com Deficientes Visuais.

Acredito que muitos são os professores e mestres que gostariam de experimentar esse tipo de trabalho, mas não pode ficar de braços cruzados esperando o aluno deficiente chegar na sua academia. Além disso, alguns pensam que poderá ter nesses alunos uma boa fonte de renda. Quem pensar assim está enganado, o que acontece é que a maioria das pessoas portadoras de necessidades especiais tem uma condição financeira reduzida. Outro grande problema é que muitos deficientes se autodiscrimina, entretanto, necessita-se de pessoas para orientar esses futuros alunos, e mostrar-lhes que eles são capazes. Isso é uma questão de amor e solidariedade, muitos deficientes não querem caridade, eles querem uma oportunidade de ter os mesmo direitos, de freqüentarem os mesmo lugares, e porque não, jogar capoeira.

Agora, passamos a ter uma outra visão da capoeira, pois ela vai muito mais longe do que pensamos. Ao invés de nos preocuparmos em ser os melhores dentro da roda, temos que ter consciência e serenidade que precisamos ser melhor fora da roda. Temos que ser melhor em nossas atitudes, nossa didática, nossa amizade, no modo de viver. Encontraremos nos deficientes um braço amigo que em sua grande maioria não te puxa para lhe derrubar, mas mesmo que tenha apenas um toco de braço ele irá te empurrar para te levantar. Lembre-se que você já o levantou, quando tirou ele do casulo em que vivia, na depressão e abandono.

Portanto, esta oportunidade de criar uma coluna direcionada para a capoeira adaptada, vai abrir um grande leque. A capoeira precisa ser mais humana, temos que mostrar a capoeira na sua exência, e o Portal Capoeira passa a proporcionar isso. Podemos utilizar este espaço para realização de algumas entrevistas com professores e mestres que realizam este trabalho e publicando matérias relevantes, e abrindo espaços aos próprios capoeiristas.
Mas, retornando ao tema principal “Capoeira Inclusão”, o mais importante de tudo, não é termos alunos com necessidades especiais, mas sim, de fazer com que alunos com necessidades especiais, possam estar jogando na mesma roda que os homens, que as mulheres, que as crianças e que os velhinhos jogam capoeira.

Para finalizar vou usar as palavras de Pastinha, “... o conhecimento é inconcebível até mesmo para o mais sábio dos homens”, por isso temos que tentar conhecermos um pouco mais sobre esse outro lado da capoeira, deixando para traz as disputas, intolerância e vaidade, temos que pensar na capoeira como um todo. Por ultimo uma frase de Mestre Toni-Vargas, feita no momento em que meu aluno recebeu a sua primeira corda. Esta frase serve para refletirmos por muito tempo, disse o sábio mestre: “A Capoeira, não tem fronteira, o professor jogando em pé e o aluno sentado na cadeira.”

A capoeira é de todos ....
Axé Câmara!!!

--------------------------------------------------------------------------------

Fernando Cássio Orso Alves
Monitor Atrazado
ferjeba@hotmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Recomendar este Artigo...



Leia Também: Artigos Relacionados
3 de Agosto - Dia do Capoeirista: Radio Nova Brasil FM & Portal Capoeira
Mês da Consciência Negra tem programação especial & Capoeira
BONS CAPOEIRISTAS
Que é cidadania?
Vencedora da Promoção de Aniversário do Portal Capoeira
Dicionário da Capoeira
Navegação: Item de Conteúdo

Item Anterior: Luciano Santos Bispo - Mola.


Publicado em: :Capoeira ,CAPOEIRA SEM FRONTEIRAS: A Capoeira para Portadores de Necessidades Especiais
Keys/Tags: :Capoeira, CAPOEIRA SEM FRONTEIRAS: A Capoeira para Portadores de Deficiência, Capoeira sem fronteiras...
Artigos Favoritos 12

Avaliação do Editor

Comentários(5) Adicionar comentário
Postado por: cristiana garcia, em: 27-06-2007 20:23, IP 201.19.82.158, Visitante
1. evento artístico no ParaPan
Olá
Meu nome é Cristiana e estou fazendo contatos para conhecer grupos artísticos que desenvolvam trabalho com deficientes.
Queria muito falar com vcs sobre o grupo de capoeira com deficientes - Capoeira sem fronteiras.
Por favor, me passe um telefone e email para que possamos conversar
obrigada
Kiki


» Reportar este comentário ao administrador
» Responder a este comentário...


Postado por: Visitante, em: 23-03-2007 03:09, IP 72.8.78.54, Visitante
2. GRUPO VADIAR CAPOEIRA
Sou professor de Capoeira e atualmente tenho um trabalho com capoeira aqui no exterior nos EUA, achei otimo o assunto do meu amigo capoeirista sobre capoeira inclusao. Muito bom, obrigado por esse conhecimento.
Muito axe, e sucesso no seu trabalho.


» Reportar este comentário ao administrador
» Responder a este comentário...


Postado por: Visitante, em: 30-11-2006 00:46, IP 201.4.75.158, Visitante
3. Parabéns
É bom saber que já se tem alguém priorisando a divugão do trabalho com deficientes.


» Reportar este comentário ao administrador
» Responder a este comentário...


Postado por: Visitante, em: 21-02-2006 14:49, IP 201.24.67.95, Visitante
4. O prazer de esta aqui....
Muito obrigado professor Luciano Milani, saiba que o prazer de estar fazendo parte desse seu site é tão grande quanto o fato de trabalhar com pessoas deficientes.

Em breve muitos outros entrarão para esse time.

Axé


» Reportar este comentário ao administrador
» Responder a este comentário...


Postado por: lmilani, em: 21-02-2006 13:47, IP 213.13.204.41, Visitante
5. Bem Vindo Camarada...
Fernando é um prazer te-lo em nosso time, chega prá ca meu camarada... e sinta-se em casa!!!

temos muito trabalho pela frente...

Axé!

Luciano Milani


» Reportar este comentário ao administrador
» Responder a este comentário...




Adicionar comentário




mXcomment 1.0.6 © 2007-2008 - visualclinic.fr
License Creative Commons - Some rights reserved
< Anterior

[Voltar]

Arquivo
June, 2007
May, 2007
April, 2007
March, 2007
February, 2007
Artigos + Vistos
Interatividade: Fórum - Jogos - Portal Chat - CaPostal
Trailer do Filme
Músicas de Capoeira
Jogos: Palavras Cruzadas, Jogo de ligar colunas e Quiz da Capoeira
Cinema: TOM YUM GOONG Capoeira X Muay Thai
Estatísticas
Membros: 1089
Notícias: 1438
Weblinks: 107
Eventos: 906
Videos: 224
Arq. Downloads: 114
Nº Downloads: 201021
Visitantes: 5071354